Relator dá 13 membros do Comitê Gestor para a FNP e 14 para a CNM até o final do ano

FNP e CNM
Foto: Reprodução FNP e CNM

Por Gabriel Benevides, de Brasília

O parecer do senador Eduardo Braga (MDB-AM) para o 2º projeto de lei complementar de regulamentação da reforma tributária (PLP 108 de 2024) trouxe regras mais explícitas para o impasse entre representantes das cidades.

O texto determinou que a FNP (Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos) indicará 13 nomes para compor a formação do colegiado até 31 de dezembro de 2025. A CNM (Confederação Nacional dos Municípios) terá 14 nomes.

A partir de 2026, as eleições dos representantes das cidades funcionarão dessa forma:

  • FNP tem que indicar duas chapas com 13 integrantes cada. A vencedora é aquela com votos de cada cidade ponderados pelas respectivas populações.
  • CNM tem que indicar duas chapas com 14 membros cada, com votos de igual valor pelos municípios.

As duas entidades estavam em atrito há meses. A confederação queria a possibilidade de disputar em ambas as categorias de eleição (com voto ponderado e com voto único). 

A frente disse que havia um acordo político para que elas não disputassem eleições “lado a lado”. Esse entendimento era respaldado por interlocutores ao redor.

Braga seguiu o que estava supostamente acordado. Ao mesmo tempo que não tomou riscos, deixou de atender aos pleitos parciais. A FNP e a CNM não se manifestaram sobre o tema até a publicação desta notícia.

A única possibilidade de ambos os representantes das cidades disputarem uma mesma eleição é se uma delas não indicar ao menos uma chapa.

Leia abaixo a íntegra do parecer, apresentado na noite desta 3ª feira (9.set.2025):

Segundo o cronograma do senador, o texto será lido na 4ª feira (10.jul) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A sessão está marcada para 9h. A ideia é votá-lo no dia 17, para depois encaminhar ao plenário.

Segundo o cronograma do senador, o texto será lido na 4ª feira (10.jul) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). A sessão está marcada para 9h. A ideia é votá-lo no dia 17, para depois encaminhar ao plenário.

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